Depois da solenidade de abertura de posse dos 166 novos juízes do Trabalho pela presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho) e CSJT (Conselho Superior da Justiça do Trabalho), Maria Cristina Peduzzi, nesta sexta (30/04), os magistrados assumiram seus novos cargos em solenidades organizadas pelos respectivos TRTs.

Entre os juízes empossados, 60 foram aprovados no 1º Concurso Público Unificado para ingresso na carreira da Magistratura do Trabalho. Os demais (106) são magistrados inscritos no Procedimento Unificado de Remoção.

 A presidente da ABMT (Associação Brasileira de Magistrados do Trabalho), Olga Vishnevsky Fortes, discursou na posse dos magistrados no TRT-3 (Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região).

A juíza e de diretora de comunicação da Associação, Marines Denkievicz Tedesco Fraga, compareceu à posse no TRT-8.

Ana Luiza Fischer Teixeira de Souza Mendonça, diretora-adjunta da Escola Associativa da ABMT, prestigiou a posse dos colegas no TRT-11. O juiz Alessandro Friedrich Saucedo, diretor de Prerrogativas da entidade, acompanhou a posse dos juízes do TRT-1. Já o juiz do TRT-4 e Secretário-Geral da ABMT, Giani Gabriel Cardozo, honrou os novos magistrados que ingressaram no TRT-24.

Íntegra do discurso da presidente da ABMT, Olga Vishnevsky Fortes:

Saúdo a todos os desembargadores na pessoa do presidente desembargador José Murilo de Morais, e a todos os magistrados presentes, na pessoa do colega Renato de Paula Amado, presidente da Amatra3.

Ainda abatidos com a lamentável perda do ministro Walmir Oliveira da Costa, o que nos serve de alento é a esperança de dias melhores, com a retomada da antiga normalidade, ou da nova, na qual todos nos tornamos mais solidários e um pouco mais tecnológicos. E o alento também nos toma ao recebermos novos juízes, nossos colegas empossados, o fazemos, nós magistrados e em especial o Tribunal Regional da 3ª Região, tenho plena convicção, de braços abertos.

Desafios nos esperam e sabemos que, antes da defesa de nossas prerrogativas, sobre a qual nos debruçamos numa luta diária, temos que defender a nossa competência, ampliada com a EC 45, e cada dia mais diminuída, pela falta do olhar mais atendo à verdadeira definição da relação de trabalho.

Também temos que ver reconhecido o volume e complexidade do processo que as estatísticas não enxergam, e o problema que enfrentamos pela diminuição do nosso orçamento.

Mas somos valentes: a tela que nos isola também é a que nos une; a solidão de julgar também nos faz mais reflexivos e voltados ao necessário consequencialismo de nossas decisões. O silêncio do estudo também nos vocaciona. Somos magistrados desta amada Justiça do Trabalho e não faríamos nada mais que nos trouxesse tanto orgulho.

Parabéns aos empossados!

Muito Obrigada