Cyntia Cordeiro assume diretoria regional no TRT-5
A ABMT (Associação Brasileira de Magistrados do Trabalho) continua seu programa de reestruturação com a posse de novos diretores regionais.
A juíza Cyntia Cordeiro do TRT-5 buscará diálogo com as associações regionais, sob a ótica do pluralismo, para fortalecer a defesa dos magistrados localmente.
De acordo com a presidente da entidade, Olga Fortes, a iniciativa é de suma importância para que a ABMT esteja por dentro de demandas que exigem atuação da Associação no âmbito nacional. “Nossos pares sabem que a organização federativa dos tribunais não é apenas algo no papel. As administrações têm suas visões, alternam-se e, claro, suscitam questões típicas da região que demandam uma atenção da ABMT”, diz Fortes.
A presidente destaca que a Associação quer ter uma estrutura enxuta, como convém aos tempos atuais, mas presente para ouvir e ajudar na tomada de posição. “As diretorias regionais, que se reportam diretamente à Diretoria Executiva Nacional, foram o meio escolhido para essa presença local. O processo de escolha está em curso e avançando rapidamente. À medida que os colegas entendem o objetivo do cargo, estão se integrando à ideia. Serão líderes locais, atentos às preocupações e anseios dos associados do seu tribunal ou região”, afirma a presidente.
A reportagem da ABMT conversou com a representante regional no TRT-5, Cyntia Cordeiro, empossada pela Diretoria Executiva da ABMT.
Cyntia Cordeiro Santos é juíza do trabalho substituta no Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (BA), doutoranda em Direito pela UNESA/RJ, mestre em Direito pelo Centro Universitário FG (UNIFG), graduada em Direito pela Universidade Católica do Salvador. Especialista em Direito e Processo do Trabalho com vasta experiência na área de Direito, com ênfase em Teoria Geral do Processo, Direito Material do Trabalho e Processo do Trabalho.
Parabéns pelo novo cargo na ABMT. O que levou o senhora a aceitar o desafio?
Foi a possibilidade para colaborar com a política voltada essencialmente para a valorização da magistratura e suas prerrogativas.
Por que a ABMT?
Conheci pessoas que faziam parte, inserindo-me no grupo de whatsapp e lá verifiquei que pensava o mesmo que a maioria lá a respeito de quais os pontos essenciais devem ser defendidos pelas associações de classe.
Em termos práticos, alguma coisa especial o motivou?
Descontentamento com a atuação da AMATRA5 e ANAMATRA
Quais desafios da magistratura do trabalho o senhora destacaria?
Unir uma política voltada para todos os membros da classe, mesmo ocorrendo a fragmentação desta e profunda desunião.
Sabemos que cada região tem suas peculiaridades. O senhora pode nos contar um pouco da sua rotina?
Concorremos numa chapa para eleição da AMATRA local e dediquei muito da minha rotina em manter contato com os associados expondo nossas propostas.
A senhora destacaria alguma facilidade ou dificuldade no tribunal da sua região?
Decisões tomadas de forma impositiva, sem diálogo com a categoria, o que tem causado a reação desta mediante processos judiciais.
O quê, ao seu ver, precisa ser levado para o âmbito nacional e defendido pela ABMT?
Política remuneratória, que fixe reajuste periódico do subsídio.